atordoado pela velocidade das horas. sedado pelo ritmo. drogado pela insanidade dos horários.
contrariado a cada frase. a cada palavra. e sorri. só porque sim.
foge dos espelhos. foge do confronto. o vampiro da era moderna. sem reflexo. vazio.
esquece-se do que gosta. do que quer. de quem gosta e de quem quer. e não chora, só porque sim.
um momento.
abranda. pára. ponto morto.
um momento.
já não quer acreditar. e não chora, só porque sim.
e sorri, só porque sim.
A morte quotidiana do pudor
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*Carol (Todd Haynes, 2015): Cate Blanchett e Rooney Mara*
*No espaço público, há quem fale ao telemóvel como se estivesse no recato
de sua casa: a solidão...
Há 55 minutos
5 comentários:
eh láaaaa...
está relativamente bem escrito (does it remind you of something?)
***
:)
Amei. E a música ali ao lado é a melhor do mundo. só porque sim.
Gostei :)
Por onde é que se começa quando se tem de construir tudo de novo?
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