afastam-se de vez. segues o teu caminho… mas sabes que vais voltar a vê-la.
olhos nos olhos, sentados no banco do metro. frente a frente, no café. lado a lado, numa fila qualquer.
vais voltar a olhar para ela… uma desconhecida. e vais desejá-la também.
Nothing Really Ends - dEUS
A morte quotidiana do pudor
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*Carol (Todd Haynes, 2015): Cate Blanchett e Rooney Mara*
*No espaço público, há quem fale ao telemóvel como se estivesse no recato
de sua casa: a solidão...
Há 6 horas
7 comentários:
Muito bom Nim! Fantástico como com poucas frases, conseguiste descrver o que muitos sentem, por esse Mundo fora.
Não acabaste com Frou Frou, mas dEUS também está muito bem :)
Continua.
So true...
E quando o tempo passa e a rotina se esquece e as discussões se tornam uma memória muda e distante e o desejo (inevitavelmente) volta ... Esquecemos sempre tudo aquilo que não resultou à primeira... E que provavelmente não resultará agora, quando (inevitavelmente) voltarmos a tentar só mais uma vez...
Beijinhos. Gostei muito.
Vanda S.
Bem tenho seguido antentamente estes ultimos pots e só tenho uma palavra: Genial! a maneira como te expressaste todos os sentimentos, muito daquilo que esta escrito é pura verdade.
Parabéns ;)
*
Acompanhei os últimos 9 posts.
Gostei bastante.
Acho que pediste sugestões para título, não é a minha intenção dá-las, apenas queria que soubesses que senão é um relato autobiográfico, com muita facilidade se tornaria numa história passível de muita veracidade.
A mim fez-me lembrar uma canção muito conhecida portuguesa:
Depois do Adeus :)
Porque, a verdadeira história começa (para mim claro) quando termina ;)
*
Sugestão de título - "There There" (Just because you feel it doesnt mean it's there.)
Akra Barbarion.
E extraordinariamente dou por mim a rever tantos momentos por que já passei, por que suponho que já todos tenhamos passado. E sorrio. Quase da maneira que descreves, baixando a cabeça.
Tristemente, facilmente olho para trás e com alguma facilidade me apercebo, de que depois de feitas as descobertas iniciais, as conversas não mais precisam de durar horas, mas apenas alguns minutos. Nessa altura trememos - por vezes - tememos a aproximação da ruptura, do fim. Por vezes sabemos esperar, adaptarmo-nos. Nessa altura podemos descobrir que há afinal sempre mais, que depois de desfeito o mistério, é possível sempre criar outras coisas, coisas que mantenham o interesse ou até, que o façam crescer. Mas haverá sempre a saudade do mistério.
O título? Algo de curto. Algo como inebriado - para a primeira fase - mas para a segunda já não sei bem. Na verdade sinto-me inebriada.
Frases curtas, pontuação firme. Ideias bem marcadas. Como alguém que eu um dia fui.
Um beijinho!
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