uma das vantagens de ser jornalista, é poder penetrar em locais e mundos onde normalmente não conseguiria pôr os pés... e este fim-de-semana voltei a ter esse privilégio.
no sábado, estive em reportagem no algarve, com um grupo de naturistas. frequentei a casa deles, comi à mesa com eles e fui para a praia com eles.
de pipis e pilas ao léu, em nenhuma altura me pressionaram no sentido de me despir. nem precisavam. nunca me senti tão desconfortável por estar em calções e t-shirt.
senti-me mascarado fora do carnaval. senti o peso das roupas. senti o ridículo da vaidade.
mesmo estando em trabalho, o desfecho era inevitável. ir-me embora sem me despir era o mesmo que estar pronto para saltar de pára-quedas e regressar a terra dentro do avião.
pousei o microfone na toalha... e despi-me literalmente de preconceitos.
depois de mergulhar, apercebi-me que para ser naturista é realmente preciso ter tomates. sim, porque sair das águas gélidas de odeceixe, com o badalo à solta e em saldo negativo devido à temperatura, caminhar areia acima por entre inúmeros elementos do sexo oposto sem qualquer tipo de pelosidade (sim, esqueçam o mito das naturistas farfalhudas), e sorrir como se nada fosse... é obra meus pequenos póneis.
oh se é!
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