no fim de um mês particularmente violento, num início de uma semana especialmente difícil, depois de um dia invariavelmente merdoso, numa reportagem realizada incrivelmente tarde, o que é que eu não quero ouvir sair da boca de um entrevistado visivelmente instável emocionalmente?
'vou só ali buscar a minha arma, que faço questão de lhe mostrar.'epá, mas isso é espectacular. sim senhor, era mesmo o que me apetecia. e já agora, se não se importa, pelo caminho pode trazer um naco do cadáver que escondeu na arca frigorífica. ou então, se preferir, pode ser uma perninha do recém-nascido que está no congelador. mas o que me apetecia mesmo, era folhear aquele álbum que tem com fotografias de todos os crimes que perpetrou. ou então ver aquele vídeo amador que fez num jardim infantil, enquanto se masturbava para cima da plasticina amarela.
mas pronto... como não quero ser garganeiro, fiquemo-nos só pela arma então.
ena, está carregada e tudo. tão bom pá.